Cercas ou Pontes? Prefiro as Pontes!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

PIN-UPS - IMAGENS









Postei as mais "comportadas" e fofinhas -http://olavosaldanha.wordpress.com

Garotas Pin-ups

Você sabe como e quando surgiu o termo: "pin-up"? ou garotas pin-ups? estilo pin-up? Ouvimos, escrevemos, falamos sobre "elas", mas confesso que até um tempinho atrás eu não tinha me atentado para o real significado da palavra.
Então vamos lá...segue abaixo um texto de Olavo Saldanha:

Pin-Up - A Garota do Calendário
[...]
Falar sobre as pin-ups é voltar ao fim do século 19, época em que o teatro de revista transformava dançarinas em estrelas, fotografadas para revistas, anúncios, cartões e maços de cigarros. Em Paris, dois artistas, Alphonso Mucha e Jules Cheret, criaram as primeiras imagens de mulheres em poses sensuais para pôsteres, com trabalhos marcados pela presença de contornos e detalhes. A arte dos pôsteres virou escola e influenciou artistas até as primeiras décadas do início do século 20, quando os calendários também passaram a trazer desenhos de mulheres com silhuetas idealizadas pela imaginação masculina da época. E é justamente a partir do ato de pendurar ilustrações nas paredes que o nome pin-up (em inglês, pin up) surgiu.
 Foi na década de 40, contudo, que as pin-up girls (ou “garotas penduradas”) viveram o auge do sucesso. Numa época em que mostrar as pernas era atitude subversiva e ser fotografada nua, atentado ao pudor, lápis e tinta davam forma a essas mulheres, carinhosamente chamadas de “armas secretas” pelos soldados americanos – na Segunda Guerra Mundial, elas serviam de alívio para os pracinhas que arriscavam a vida nos campos de batalha. Betty Grable foi uma das mais populares dentre as primeiras “pin-ups”. Um de seus posters tornou-se onipresente nos armários destes soldados.
O conceito das garotas pin-up era bastante claro: eram sensuais e ao mesmo tempo inocentes. A verdadeira pin-up jamais poderia ser vulgar ou oferecida, apenas convidativa. Asseguradas pelos traços sofisticados vindos da art-nouveau, elas vestiam peças de roupa que deixavam sutilmente à mostra suntuosas pernas e definidas cinturas. Era o bastante para alimentar a fantasia dos marmanjos. Das ilustrações de papel, as pin-ups logo ganharam vida ao serem encarnadas por atrizes como Betty Grable e Marilyn Monroe, ou fotografadas por modelos voluptuosas como Bettie Page, também chamada de “rainha das curvas”.
[...]


sábado, 28 de maio de 2011

ADAM

Sobre as diferenças, garantias e liberdades de amar
(by Lívia Azzi)



Adam é um filme que nos faz refletir sobre o amor em suas diversas perspectivas. Provoca-nos a estar no lugar do outro e compreender sobre as diferenças e respeitar a individualidade de cada um. As garantias que buscamos nos relacionamentos, as necessidades que queremos suprir no convívio com o outro, a busca pela reciprocidade, qual é afinal o limite para o amor?


Hugh Dancy, interpreta Adam, um engenheiro eletrônico  com síndrome de asperger, cujas características principais são: dificuldades de socialização, altas habilidades cognitivas, interesses em temas específicos em detrimento a outras atividades cotidianas, dificuldades para compreender coloquialismos, metáforas e piadas, o que interfere na qualidade do relacionamento interpessoal, ao lidar com as pessoas usa razão em detrimento à intuição e age mais pragmaticamente do que emocionalmente, isto dificulta sua percepção em se colocar no lugar do outro e consolá-lo. São vários momentos do filme que caracterizam essas atitudes e permitem sensibilizar nossa percepção sobre o olhar de Adam interpretar e viver no mundo.

Beth (Rose Byrne), é uma escritora de livros infantis que se muda para o mesmo prédio de Adam e ao perceber seu jeito diferente de comportar tenta se aproximar dele, entender o seu mundo e também apresentar o mundo pelo olhar dela. Em meio a essa sinergia de mundos, ambos passam a realizar importantes descobertas emocionais e afetivas, que leva Beth a refletir sobre seu livro predileto de infância, O pequeno príncipe: “O pequeno príncipe veio à terra de um asteróide distante. Ele encontra um piloto cujo avião caiu no deserto. O pequeno príncipe ensina muitas coisas ao piloto, principalmente sobre o amor. Meu pai sempre disse que eu era como o pequeno príncipe. Mas depois que eu conheci Adam percebi que eu era o piloto”.

Assim como todo relacionamento tem seu aspecto positivo e negativo e desses dois pólos o casal tentará equilibrá-los e investir na cumplicidade em benefício do crescimento de cada um, Beth e Adam perceberam o que estava além do encantamento de mundos que ambos proporcionaram. Ela questiona com a mãe que sente falta de olhar nos olhos e saber exatamente o que a outra pessoa está sentindo. E a mãe brilhantemente responde “se sentir amado é importante, mas amar é a necessidade”.

E, na vida real, no final das contas, que garantias exatas teremos a respeito do amor, exceto ao que nós sentimos? Às vezes até nossos próprios sentimentos nos confundem, e a questão torna-se mesmo abstrata. As histórias facilitam uma ponte de reflexão das vivências humanas que se faz entre as heranças simbólicas, a ficção e os nossos interesses refletidos nas nossas experiências atuais. E a travessia proposta no filme é demonstrar que o amor é livre, ele não flui da necessidade que temos em estar com o outro, o amor flui da liberdade de cada um ser e estar exatamente como se encontra e, nessa convivência, permitir que o outro caminhe livremente, ainda que não seja conosco.

http://inquietudedopensamento.blogspot.com/2010/06/sobre-as-diferencas-garantias-e.html


segunda-feira, 23 de maio de 2011

RELATO DE UM HOMEM



" Tudo bem, queremos meninas legais, sexy, taradas, bonitas, inteligentes e boazinhas. Muito fácil falar, pois quando aparece uma assim, de bandeja, a primeira coisa que a gente pensa, é: - Oba! me dei bem. Ficamos com elas, uma vez, duas. Começamos a pensar que essa é a mulher que nossa mãe gostaria de ter como nora. Se sair um namoro, vai ser uma relação estável. Você vai buscá-la na faculdade, vocês vão ao cinema, num barzinho, vai ter sexo toda a semana, tudo básico, até virar uma rotina sem graça.

Aí tu começas a olhar os caras bem vestidos e bem humorados, indo pra noite pra arrasar com a mulherada e vai morrer de inveja. Vai sentir falta de dar aquelas cantadas infalíveis na noite, falta de dar umas olhadas para uma gata, ou de dar aquela dançadinha mais provocativa na pista. Você pensa: - “Acho que não estou pronto pra isso, para me enclausurar pro resto da vida nesse namoro”. E a boa menina se transforma numa mala, e ao poucos vai surgindo um nojo dela, uma aversão. Quando você vê o nome dela no celular, nem dá vontade de atender…

JÁ ERA!!! Daí aquela promessa de vida estável vai por água abaixo, se a menina não se dá conta, a gente começa a ser grosso, muito grosso. E a pobre da menina pensa: - “O que foi que eu fiz?” Coitada, ela não fez nada, a culpa é nossa mesmo.

Aí, a gente volta pra nossa vidinha, que a gente odiava até semanas atrás. A gente não vê a hora de sair e arrasar na noite, ou pegar aquela mulher gostosona que sempre quisemos (mas que na verdade não passa de uma piranha). Grande ilusão, você chega em casa depois da balada, sozinho e fica tentando descobrir por que você não está satisfeito. De repente foi porque a menina da night, a linda, gostosa, misteriosa, ficou contigo, passou a mão, rolou algo mais, mas nem se quer pediu teu telefone… FRUSTRAÇÃO!

Daí, por mais que você não queira, você pensa na sua menina boazinha que você deixou pra trás… Ela podia ter seus defeitos, mas era uma menina legal, que ficaria ao meu lado me dando valor. Enquanto isso, a boa menina chateada, lesada, custa a entender o que ela fez pra te ter afastado dela, daí essa dúvida, vira angústia que vira raiva. Daí, a menina manda tudo PUTA QUE PARIU! Não quer mais saber de nada, só quer sair beijando muitos caras. Resolve não se envolver mais, pra não sair lesada, chutada ou chateada.

 Muito bem, acabamos de criar uma MONSTRA!

 O tempo passa e a gente continua na mesma, volta a reclamar da vida e das mulheres. Elas só querem as coisas com homens cachorros e não estão nem aí pra nós… Ou será que nós é que fomos os cachorros?? Elas estão assim por culpa nossa. A mulher da night de hoje, era a boa menina de outro homem ontem e assim sucessivamente. Provavelmente, essa nossa ex namorada, boa menina, deve estar enlouquecendo a cabeça de outro homem por aí, e eu a perdi para sempre, ela virou uma mulher enlouquecedora e eu a encontrei na balada (mais linda do que nunca) e ela???!! NEM OLHOU PRA MIM!!!"
 (DESCONHEÇO A AUTORIA))


Encontrei o texto acima por acaso, e me lembrei de várias de situações vividas pela"galerinha" - o texto é ótimo: divertido e inteligente e o mais importante: um alerta. O final então, tem aquele gostinho de "vingancinha sem maldade" , um gosto de " SUPEREI"!

Postei  também porque sou mãe e professora  de adolescentes e jovens/adultos, (se assim podemos “classificar” ) e me preocupo bastante com o que se passa na cabeça dessas “crianças”.
Querer o melhor para os filhos é uma das prioridades de todos os pais. E só quem os tem sabe a importância de estarmos sempre orientando-os, seja de qual forma for.

CUIDADO MENINAS E MENINOS –  OBEDIÊNCIA A DEUS É A MELHOR VACINA E O MELHOR REMÉDIO!