Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.
( Gibran Khalil Gibran )
O momento da partida do "filhote" - às vezes ela se dá aos poucos, outras, repentinamente - as duas são ruins, porém, necessárias. E mesmo que não fosse necessária, aconteceria da mesma forma.
A gente cuida/educa, brinca, passa noites e noites acordada, torce, briga, celebra...é uma vida. Então, um belo dia, nossa cria levanta vôo. Aí vem aquela sensação de abandono e de satisfação ao mesmo tempo. Uma mistura: dor de não querer deixar ir e a alegria de "tarefa cumprida", daquele empurrãozinho, daquela palavra de ânimo/ de encorajamento e um drama já bem conhecido " filho é ingrato mesmo"...É um turbilhão de sentimentos que só quem passa entende, e na maioria das vezes, não entende nunca.
Logo em seguida vem aquela lista de dúvidas: tomei a decisão certa? E se eu tivesse feito daquele outro jeito? Se eu tivesse dito outra coisa? Fiz o melhor que pude? São perguntas que nunca serão respondidas.
A única certeza que tenho: todo o mérito é exclusiva e unicamente de DEUS - ELE é quem nos fortalece, nos guia e nos protege.
Sou muito grata a DEUS por ter me concedido a felicidade de ser mãe - a melhor, a mais gratificante e mais importante das tarefas. Posso afirmar também: sou uma das mães mais felizes do mundo.
Obrigada SENHOR!